Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive dentro de uma locomotiva

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Conheça a história de três mulheres que atuam na operação de trens

“Entrei na MRS em 2012 como auxiliar de maquinista. Até então, nunca tinha tido contato com a ferrovia, trabalhava em outro setor. Meu irmão e meus tios decidiram fazer a prova para o curso de formação e me chamaram. Apenas eu passei nesta prova. Entrei na MRS em 2012 como auxiliar de maquinista. Até então, nunca tinha tido contato com a ferrovia, trabalhava em outro setor. Meu irmão e meus tios decidiram fazer a prova para o curso de formação e me chamaram. Apenas eu passei nesta prova.”

Dayane Dantas Barrosmaquinista

“Sempre gostei muito de ferrovia. Viajava várias vezes até Paranapiacaba só para ver as composições. Muitas pessoas duvidaram que eu conseguiria trabalhar na ferrovia, mas eu mostrei que isto era possível sim. Acabei de completar 8 anos de ferrovia. Entrei na MRS como manobradora no dia 15 de fevereiro de 2013.”

Amanda Lopes Gombiomaquinista

“Completei nesta semana 1 ano de MRS. Eu estava muito confiante quando eu fiz o processo seletivo para o curso de formação para auxiliar de maquinista. Como nunca tinha tido muito contato com o universo ferroviário, durante o curso, algumas matérias acabaram sendo mais desafiadoras. Entretanto, como era uma coisa que eu queria muito e acabei me apaixonando, mesmo as matérias mais dificeis foram ficando cada vez mais fáceis.”

Kamila Betoniauxiliar de maquinista

“Eu fui uma das primeiras mulheres da equipe. Saber que eu ocupo um espaço tão importante e significativo é muito gratificante. É muito bom estar trabalhando com a Kamila e vendo meninas também nas outras sedes, como a Amanda em Campo grande. Para mim é uma conquista saber que através da minha dedicação e da minha força de vontade, as portas se abriram para outras mulheres. Eu vibro com a vitória delas como se fosse comigo.”

Dayane Dantas Barros

“Quando u entrei já sabia que ia ter mais homens do que mulheres na equipe. No último módulo do curso eu fiquei sabendo que tinha a Dayane. Quando eu conheci ela, eu achei o máximo. O que mais quero é ser maquinista. Ela é uma inspiração total para mim.”

Kamila Betoni

É muito bacana ver outras mulheres ocupando este espaço e se interessando em trabalhar na ferrovia. Quando entrei em 2013 isto não era tão comum e aos poucos fomos provando nosso valor. Desde janeiro estou atuando como maquinista, outro dia mesmo fui render uma composição que estava sendo puxada pela Dayane e pela Kamila.

Amanda Lopes Gombio

Lugar de mulher é onde ela quiser. O delas é na ferrovia.

“A gente é capaz de tudo. Se você tem vontade de trabalhar na ferrovia, não é porque é um mundo às vezes muito distante da nossa realidade que você não vai tentar. Mulher é capaz de qualquer coisa, não podemos nos limitar aos rótulos muitas vezes impostos. Só basta querer e tentar.” Diz Kamila

“Por onde a gente passa, a gente vê o olhar de admiração das pessoas. Isso não tem preço que pague. É possível sim, nós mulheres somos muito capazes. Não pode desistir, tem que ir atrás do seu sonho. Ferrovia é lugar de mulher sim.” Comenta Dayane.

Amanda completa: “Essa paixão que eu tenho por ferrovia está hoje tatuada na minha pele com o número da primeira locomotiva que eu comecei a praticar condução. Muitas pessoas duvidaram que eu daria conta da atividade por ser mulher. Procedimento é feito para todo mundo e eu vou dar sempre o meu melhor para cumprir todos os procedimentos. Não é porque eu sou mulher que eu não vou conseguir. O apoio dos meus monitores foi fundamental em toda minha trajetória. Nós não podemos desistir do nosso sonho, temos que seguir e tocar o trem.”

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