Novo Rota 2030 deve contemplar motos e tratores

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Com o novo nome de Mobilidade Verde, o segundo ciclo do Rota 2030 deve contemplar não apenas os automóveis mas todos os segmentos veiculares, incluindo motocicletas, máquinas agrícolas e rodoviárias e até mesmo bicicletas e triciclos.

A informação é do diretor de assuntos institucionais e governamentais da GWM Brasil, Ricardo Bastos, que na quinta-feira, 14, reuniu-se com o vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Servicos, Geraldo Alckmin.

Além de dirigente da montadora chinesa no Brasil, o executivo também é presidente da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, e em função desse cargo tem participado ativamente das reuniões em torno da nova fase do programa automotivo.

“Na segunda-feira, 11, o governo nos apresentou uma proposta sobre o novo ciclo e nos deu uma semana para apresentar eventuais sugestões”, informou Bastos, revelando que também a Anfavea e o Sindipeças estavam no encontro e receberam o documento para a devida análise antes da sua finalização.

A expectativa, dessa forma, é que na próxima segunda-feira, 18, o governo já tenha em mãos os subsídios para fechar o programa que foi rebatizado de Mobilidade Verde.

“Há empresas do setor de duas rodas e de bicicletas e triciclos interessadas em se associar à ABVE. São fabricante de veículos elétricos  de grande importância no contexto da mobilidade”, comentou Bastos.

Ele lembrou, ainda, que assim como os automóveis, também as máquinas agrícolas e rodoviárias exigente investimentos em pesquisa, desenvolvimento e engenharia para ter ganhos tecnológicos rumo à descarbonização proposta pelo setor automotivo.

Com relação aos carros, Bastos destaca estudos no país para desenvolver células de hidrogênio a etanol, o que pode ser um grande diferencial para a indústria brasileira. “Na nossa visão, é nessa área que o Brasil pode crescer e ser um exportador de novas tecnologias”.

Conforme já adiantou Geraldo Alkmin, a segunda fase do Rota 2030 vai contemplar incentivos para investimentos em P&D, via incentivos tributários e linhas especiais do BNDES. O banco estatal, inclusive, participou da reunião do dia 11 que reuniu as principais entidades do setor automotivo.

Fonte: AutoIndústria/Alzira Rodrigues

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