Descuido com o lubrificante eleva consumo de combustível e prejudica potência de motocicletas

Segundo especialista da PETRONAS, aumento do barulho no motor, dificuldade de frenagem e superaquecimento podem indicar necessidade de troca do lubrificante

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Responsável pelo controle e redução do atrito, resfriamento das peças, além da limpeza e proteção, o lubrificante é essencial para evitar desgastes e assegurar a vida útil do motor das motocicletas. Ao manter o nível correto e fazer a manutenção periódica, o motociclista reduz o consumo de combustível e melhora a performance da moto. A PETRONAS Lubrificantes Brasil, marca referência em lubrificantes e fluidos para motores, destaca algumas recomendações.

Segundo Marcelo Capanema, Diretor de Tecnologia da PETRONAS, a primeira dica é se atentar à periodicidade de substituição. “O intervalo de troca do lubrificante deve, obrigatoriamente, seguir a indicação do manual do fabricante do modelo em questão. Respeitando esta periodicidade e seguindo as especificações do produto, a motocicleta permanecerá funcionando em boas condições. Ao não realizar a substituição no período adequado, a alta temperatura deixará o motor mais lento, em virtude do seu uso contínuo e intenso”, comenta.

Entretanto, é importante destacar mais problemas que podem surgir. Aumento de barulho no motor, maior consumo de combustível, dificuldade de frenagem, superaquecimento do motor e baixa pressão de óleo podem estar intimamente ligados à necessidade de substituição do lubrificante, bem como o uso de uma especificação errada de produto. Com isso, é fundamental levar em conta a mesma viscosidade e a norma JASO (padrão global para lubrificantes de motocicletas) vigente ao aplicar o produto.

“Vale ressaltar que uma boa lubrificação melhora a troca de marchas, reduzindo as chances de patinação. Além disso, checagens regulares mais simples, de todos os fluidos e seus níveis, como óleo de motor, fluido de freio e arrefecimento, por exemplo, podem ser feitas pelo próprio dono da moto, de acordo com as instruções do manual do proprietário”, explica Capanema.

É possível utilizar lubrificantes automotivos nas motocicletas?

Mais um ponto de atenção é que, nas motos, o óleo é responsável pela lubrificação do conjunto motor, embreagem e transmissão, diferentemente do que ocorre em carros de passeio, nos quais o lubrificante atua apenas no motor.

“O produto utilizado em motocicletas e em automóveis não pode ser o mesmo. Tanto a especificação quanto a exigência para óleo são diferentes e há riscos de problemas, pois os lubrificantes de carros são formulados com mais modificadores de fricção, o que não é bom para as motos, podendo causar derrapagem na embreagem e o chamado pitting, que são pequenas fissuras na caixa de marcha”, esclarece o especialista da PETRONAS.

Atenção à qualidade

Um fator também essencial é estar alerta à qualidade e à procedência do lubrificante, para evitar dores de cabeça. Pensando em levar soluções inovadoras e produtos de alta performance ao setor, a PETRONAS aposta na tecnologia FlexiTech™ em sua linha de produtos PETRONAS Sprinta, destinada às motocicletas.

Ativado rapidamente, o produto flui de maneira suave e consistente para lubrificar o motor, passando pela embreagem e criando uma aderência que evita escorregões nas trocas de marcha, mantendo a máxima potência. Além disso, alcança as marchas de forma efetiva e proporciona uma mudança mais responsiva.

“A Tecnologia FlexiTech™ oferece um excelente controle de depósito e da viscosidade para resistir ao estresse e às altas temperaturas, protegendo as peças essenciais contra o desgaste e mantendo o valor de manutenção baixo. Os produtos da linha Sprinta ainda atendem aos mais recentes padrões ambientais globais, pois a PETRONAS está comprometida com a mobilidade sustentável e segue investindo em projetos de pesquisa e desenvolvimento para melhorar a qualidade do ar para motociclistas e pessoas em todo o mundo”, finaliza Capanema.

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