Previsões de Mobilidade Elétrica para 2030 e tendências da Indústria Automotiva

De acordo com uma pesquisa realizada globalmente, espera-se que até 2030 a mobilidade elétrica não ultrapasse 36%.

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Durante o seminário “Adaptação e Competitividade para uma Atividade Sustentável”, realizado no âmbito da Automechanika Buenos Aires 2024, organizado pela AFAC, a KPMG apresentou uma pesquisa de escala global que contou com a participação de mais de 1000 executivos de 30 países. No evento, Fernando Gorbarán, Presidente e CEO da Messe Frankfurt Argentina, destacou a importância de evidenciar a cadeia de valor que gera tanto emprego na Argentina.

A 24ª Pesquisa Global de Executivos da Indústria Automotiva, realizada pela KPMG Argentina, focou nas expectativas futuras para veículos elétricos. Diego Calvetti, sócio líder de Energia e Recursos Naturais da KPMG Argentina, apresentou os resultados que revelaram cinco aspectos principais focados em mudanças de tendência em relação à visão global, mobilidade, cliente digital, cadeias de suprimentos e tecnologia.

Em relação à mobilidade elétrica, foi observado que “o mercado se modificou e amadureceu”, conforme a visão dos executivos entrevistados. Apesar de um percentual deles não acreditar na paridade de custos, a projeção é que estes se igualem até 2030. Foi também demonstrado que políticas públicas ativas podem impulsionar o crescimento da transição energética.

Especificamente, a previsão de vendas de veículos elétricos para 2030 no Brasil e na Índia não ultrapassa 20%; na Europa Ocidental, a projeção é de 30%; e nos mercados do Japão e Estados Unidos, observa-se uma variação leve entre 32% e 33% respectivamente. Por outro lado, a China será o mercado com maior influência em mobilidade elétrica, alcançando apenas 36%.

No que diz respeito à experiência do cliente, Calvetti indicou que será o diferencial chave para as empresas, revelando uma mudança no paradigma de vendas, onde o maior volume não virá através de concessionárias, mas sim de vendas diretas, seja através de sites ou vendas de fábrica. “As mudanças são impulsionadas pelos consumidores, que buscam essa modalidade e marcam a tendência”.

Os resultados na área de cadeias de suprimentos indicaram que a compra “Just in case” está ganhando mais relevância que a modalidade “Just in time”, devido à dificuldade de acesso ao material ou por ser um material raro, a empresa precisa do recurso no momento, por isso acessa o produto quando há disponibilidade.

Sobre o tópico tecnológico, em relação aos veículos de mobilidade elétrica, apenas 10% dos entrevistados acreditam que a indústria está “extremamente preparada”, 30% opinam que o setor está “muito preparado”; 33% consideram que a indústria está “moderadamente preparada”; 20% consideram que está “levemente preparada” e apenas 3% consideram que “não está preparada”.

Para visualizar os resultados da 24ª Pesquisa Global de Executivos da Indústria Automotiva, acesse o seguinte link: KPMG Relatório sobre Veículos Elétricos.

Após a pesquisa, ocorreu o painel “Desenvolvimento da Cadeia de Valor de Autos Elétricos”, com falas de Cristiane Assis, Gerente Geral de Estratégia e Novos Negócios de Baterias Moura, e Gabriela Miranda Friedrich, Gerente de Novos Negócios, que destacaram: “A eletrificação dos veículos é uma realidade em todo o mundo e também na América Latina. As iniciativas dos governos são a principal maneira de alcançar a eletrificação”.

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