As motocicletas não poderiam ficar para trás nessa corrida incrível que tem sido a evolução tecnológica para a mobilidade urbana. Carros, bem como muitas motos, já possuem seus modelos elétricos, mas e as outras modernizações, tais como inteligência artificial, será que cairiam no gosto dos amantes dos veículos de duas rodas?
A autonomia em motos não é novidade e já foi apresentada por grandes fabricantes como Yamaha, Honda e BMW. A questão é que muitas pessoas se sentiram ofendidas pela ideia de que o piloto seja substituído, tirando assim o espirito livre das motos. Mas vale lembrar que esse não é o objetivo, pelo contrário, a ideia é termos um ambiente mais seguro e confiável para os motociclistas.
Para Daniel Schnaider, especialista em tecnologias disruptivas e presidente da Pointer By PowerFleet Brasil, as inovações devem ser vistas como benfeitorias para a mobilidade urbana. “As motos ficarão mais seguras, responsivas e ajudarão os motoristas com habilidades de pilotagem, assim como já existem soluções para carros que indicam o momento correto de acelerar, frear ou fazer curvas perfeitas”.
São freios de emergência, comando de voz, reconhecimento de imagens e rostos, alertas de percepção de movimento, controle da distância do veículo da frente e funções capazes de seguirem as faixas da estrada para que a moto faça desde curvas seguras até acelerar com total equilíbrio. A tecnologia não está apenas nas capacidades, mas também em toda sua fabricação. A balança da suspensão traseira e o quadro do modelo da alemã BMW, GS 1200 autônomo, por exemplo, foram feitos com impressoras 3D enquanto a Yamaha Motoroid carrega o sistema Ride by Wire em que os cabos de frenagem, aceleração e condução são eliminados.
E apesar de no lugar do motor estarem baterias, a potencia permanece e desta vez, com benefícios de ajuste instantâneo dos eixos laterais e longitudinais, para um melhor equilíbrio.
