Dia Internacional da Mulher, quem são nossas mulheres?

3 minutos de leitura

Dia da mulher mãe, esposa, encanadora, pedreira, eletricista, mecânica, advogada, médica, engenheira porque somos todas essas profissões e as vezes num único dia.

Em se tratando de direitos, a nossa Constituição Federal em seu artigo 5º deixa claro que todos somos iguais perante a lei, nossos direitos são iguais aos dos homens, mas, na prática, por vezes ainda há certa discriminação.

Em sua última avaliação ocorrida em 2018 o IBGE nos trouxe a informação de que ganhamos quase 80% do salário médio recebido por um homem, ou seja, uma mulher exercendo a mesma função de um homem, por ter sua condição feminina em 2018, ganhava menos. Não há dados atualizados, acreditamos que após o censo, os teremos.

Também ainda o Instituto nos disse que nosso grau de instrução naquela época já era maior, isso em 2018 e temos um lapso de 4 anos, acreditamos que mesmo em meio a pandemia, desemprego e o descontrole inflacionário conseguimos ao menos manter este índice ou que dirá aumentá-lo.

Porém, segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que mais de 100 mil meninas e mulheres sofreram violência sexual entre março de 2020 e dezembro de 2021, o Brasil registrou um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada 7 horas. O Estudo avaliou que a violência sexual aumentou no período de pandemia, mas, o feminicídio diminuiu em relação a anos anteriores.

 

Grandes pesquisadores da sociedade alertam que quanto maior o grau de dependência de uma mulher e de sua família em um provedor, maior a probabilidade de crimes como estes ocorrerem.

 

Uma grande mulher referência na luta pelo direito das minorias, a Sra. Maria Berenice Dias, foi a primeira mulher a se tornar juíza no estado do Rio Grande do Sul com apenas 24 anos driblando mais de 100 anos de tradição, essa mulher juíza lutou e luta por direitos como direito das mulheres, uniões homoafetivas e mudou a cara de como uma família é enxergada pelo poder judiciário no Brasil, faz até hoje. Em suas diversas sentenças apoiou e garantiu a equidade da lei.

Acreditamos que somos e podemos ser o que quisermos, nossa maior arma tem de ser o conhecimento, que nossas meninas entendam o quanto antes isso. Que tenhamos muitas mulheres empresárias, médicas, advogadas, pedreiras, caminhoneiras, que com nossa leveza e amor façamos dos nossos dias, dias melhores, que datas como essa, possam ser comemoradas com índices divulgados de forma satisfatória!

Ariana Ariston

Mulher, mãe, advogada, engenheira, eletricista,

encanadora, enfermeira, dona de casa e esposa.

Advogada especialista em Direito Empresarial, Direito Extrajudicial e Direito Digital – LGPD com forte atuação em Franchising.
Capacitada em LGPD pela EL – Empreendedorismo Legal e pelo IBIJUS; PNL Jurídica pelo IAPAJUS e Alta Performance pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching.
Presidente da Comissão de Franchising da OAB Penha de França e membro da comissão de LGPD na OAB Sé.
Com 9 anos de experiência tendo atuado em escritórios Jurídicos e empresas.

Deixe um comentário

Seu endere~co de e-mail n"ao serã publicado.

Anterior

Primeiro bimestre indica tendência positiva para implementos rodoviários

Próximo

Lulla Gancia, mulher ousada que ajudou a impulsionar o automobilismo brasileiro