Acabei de ter a oportunidade de dirigir um Renault Sandero RS e senti que o carrinho é o brinquedo ideal para jovens. Mas também para pessoas 50+.
Sabem por quê?
Com seu motor 2.0, torque de 20,2 kgfm, a 4.000 rpm, e potência de 145 cv (gasolina) e ainda um pouco mais na versão a etanol, o Sandero RS entusiasma, incentiva e incita quem o dirige.
Ele é assim por ser um produto polido pelos engenheiros da divisão Renault Esporte, responsável pelos carros da Fórmula 1 e, com isso, muita experiência em conceber um produto normal, mas com a gênese que seduz quem o admira e, muito mais, quem desfruta de suas virtudes.
E não é somente os cinquentões ou sessentões. Eu, com os meus 88, à beira dos 90, sinceramente, senti vontade de usar uma estrada com curvas sinuosas para matar a saudade dos bons tempos em que não havia câmeras e radares para registrar os que ultrapassam os limites de velocidade.
Atualmente, acostumado com a modernidade do câmbio automático, curti o ciclo da aceleração prazerosa que o RS proporciona, até a exaustão dos gases queimados. O carro transmite prazer, entusiasmo, alegria e, até a sensação de rejuvenescimento porque me fez lembrar de meus 25-30 anos, quando satisfazia o desejo de conduzir esportivamente com a irresponsabilidade de tentar cumprir no menor tempo as distâncias que costumava percorrer entre minha casa e o jornal ou mesmo voltando do autódromo de Interlagos.
Um carro que entusiasma por seu comportamento ousado e que oferece alegria a quem gosta de conduzir automóvel.
Os integrantes das gerações 50+ também são atraídos para desfrutar dessa ousadia, sentindo-se não apenas um motorista comum, mas, com natural exagero, um piloto.
Essa sugestão é para lembrar que se deve desfrutar do que o RS oferece, como o R.S. Drive — sistema que aumenta a performance do carro com três modos diferentes de velocidade.
Já pelo visual exterior, o Sandero RS 2.0 transmite a sensação esportiva, com realce para as rodas com aro de 17 polegadas, calçadas por pneus Michelin PS4 que o identificam como um modelo que aumenta o desejo de o conduzir.
Esse apetite é reforçado pelo visual da decoração interna, composto por bancos esportivos, do tipo concha, mesclando tecido e veludo em duas tonalidades e ênfase para faixas longitudinais vermelhas.
O convite para conduzi-lo esportivamente é exposto até nos pedais com acabamento em alumínio e no volante com cobertura de couro e costuras vermelhas, combinando com as letras RS, de Renault Spirit, aplicadas na parte inferior da alavanca do câmbio.
A principal fonte de atração do automóvel é o resultado proporcionado pelo desempenho do motor 2.0 com a ampla elasticidade e disponibilidade oferecida pelas relações do câmbio manual de 6 marchas, numa combinação perfeita para satisfazer jovens e 50+ que sonham com uma condução esportiva.
Completando o projeto esportivo do RS, a Renault preocupou-se também com o sistema de suspensão incluindo molas mais duras na dianteira e na traseira, amortecedores com buchas de poliuretano e ângulo de cáster mais fechado, o que permite frenagens mais fortes e maior precisão em curvas. A ideia é transmitir a sensação de um carro de corrida e dar, a quem o dirige, a sensação de um modelo de competição.
Para garantir aos 50+ segurança e confiança na condução e desfrutar com veemência da valor potência e desempenho, o RS dispõe de eficiente sistema de freios a disco nas quatro rodas, com realce para as pinças de freio pintadas em vermelho, que acentuam o seu caráter esportivo, mas que o contém, quando necessário, com os grandes discos ventilados, com 280 mm nas rodas dianteiras e 240 mm nas traseiras. De acordo com a Renault, o sistema de freios na versão RS é mais eficiente por ter ação ampliada em mais de 13%.
Outras novidades apresentadas pelo Sandero RS são os controles eletrônicos de estabilidade (ESP) e de tração, e para conforto e segurança nas partidas em rampa, ganhou também o sistema assistente que facilita o deslocamento do carro em locais íngremes.
Resumindo, o Renault Sandero RS é um carro para pessoas de espírito jovem, cuja alma não envelhece, nem se altera, apesar dos longos anos de vivência, e que mantêm vivo o prazer de desfrutar do que sempre apreciaram, como um carro ágil, provocante, instigante e desafiador.
Acesse nossos podcasts clicando aqui.
