Em setembro, o IPCA, índice oficial de inflação da economia brasileira, acumulou alta de 10,25% nos últimos 12 meses.
Alimentos e combustível foram os maiores vilões e impactaram diretamente o bolso de todos nós consumidores.
Para conter a alta dos preços e consequentemente da inflação, o Banco Central vem elevando gradualmente a taxa SELIC, que é a taxa de juros oficial da economia.
A taxa que era de 2% ao ano em janeiro deste ano, hoje está em 6,25% e tem perspectiva de chegar em 8,25% em dezembro.
A elevação da taxa SELIC gera um impacto direto no crédito que fica mais caro. Dessa forma, o consumo tende a diminuir gerando um desaquecimento na economia e tendência de queda na inflação.
Já para os investidores, significa um maior rendimento em suas aplicações principalmente na renda fixa que ficou de lado nos últimos 2 anos.
O que fazer neste cenário?
Evitar as linhas de crédito mais caras como cheque especial e rotativo do cartão e buscar opções de financiamentos mais baratos como os créditos com garantia de imóvel ou veículo que além de juros menores, possuem um prazo maior para pagamento.
Para os investidores, analisar a finalidade do recurso e aproveitar o momento para investir nos títulos de renda fixa de prazos mais longo como alguns CDBs, LCIs, LCAs ou mesmo nos títulos do Tesouro Direto que, para prazos superiores de 3 anos, chegaram a pagar uma rentabilidade superior a 12% ao ano na última semana.
Ter um orçamento organizado e um planejamento de metas e objetivos bem claros, também pode ajudar na tomada de decisão, seja para uma linha de crédito ou para um investimento.