Na data de ontem, 16/03/2022, o COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central, elevou em 1% a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que saiu de 10,75% ao ano para 11,75%.
Apesar desta alta já ser esperada pelo mercado financeiro, não podemos esquecer dos seus reflexos na economia real.
Na tentativa de conter a inflação, o aumento da taxa de juros impacta tanto os investimentos em renda fixa, que terão suas rentabilidades maiores, como os juros dos empréstimos e financiamentos nos bancos.
Juros elevados tendem a desaquecer a economia, pois empresas que necessitam de capital de giro ou mesmo de financiamento para crescer, terão um aumento de custos que podem inviabilizar ou postergar novos investimentos.
Menor crescimento, menos postos de trabalho e menos renda na mão do trabalhador.
Para os investidores de renda fixa os impactos são positivos, pois investimentos como CDBs, LCIs e LCAs atrelados ao CDI devem render em torno de 1% ao mês.
Já para os investidores de poupança, esta ficará cada vez mais desinteressante. Com sua rentabilidade limitada a 0,5% ao mês, não faz nenhum sentido manter investimentos nesta categoria uma vez que você acaba perdendo o seu poder de compra para a inflação.
Uma reavaliação dos investimentos e cautela na hora de assumir novas linhas de crédito é a melhor alternativa neste momento.
